texto e fotos: Rômulo Maia
Avenida Frei Serafim. 07 de setembro. Sorrisos, bandeirinhas, aplausos, gente que acena e sorri para gente, carro, cavalo. Soldados e estudantes que não perdem o compasso. Cenas, gestos e reações presentes em todo o percurso do desfile comemorativo ao 185° aniversário da Independência do Brasil.
Cerca de 20 mil homens e mulheres de todas as cores, idades e classes sociais saíram das suas casas e lotaram as arquibancadas e laterais da avenida para ver 6.500 pessoas de entidades sociais, escolas públicas e particulares, além das tropas do exército, corpo de bombeiros e polícias civil, militar e rodoviária federal desfilarem durante 2h30min pela Frei Serafim.
Nem o calor típico de Teresina afastou o público das comemorações do 7 de Setembro. O aniversário da Independência transformou-se em um programa para a toda a família. Gerações inteiras assistiram atentas e com empolgação a passagem de cada um dos seis grupamentos.
Dona Maria da Silva, de 82 anos, levou filhas, netos e bisnetos para assistir o desfile cívico. Uma tradição que ela cultiva desde 1967, quando deixou o município de Cascavel, no interior do Ceará, e veio morar na capital piauiense. Sentada no meio-fio da avenida e com uma bandeira do Brasil na mão, ela relembrou com saudosismo os primeiros desfiles que presenciou e disse, sem dúvidas, que a “modernidade deixou tudo mais bonito”. “É tudo muito chique, muito lindo”, disse, confessando que guarda uma preferência especial pelo desfile dos estudantes.
Com a filha Maria Helena, de 3 anos, nos ombros, o estudante Marcelo Brum avaliou o 7 de Setembro como um momento importante de manter vivas as tradições familiares. “Quando eu era pequeno meus pais me traziam para o desfile, hoje eu trouxe a Maria Helena; é o primeiro desfile dela”, contou.
Brum destacou ainda o papel de alguns movimentos sociais, que aproveitaram o fluxo de pessoas para colher assinaturas e votos em prol do plebiscito que pede a anulação do leilão que privatizou o Companhia Vale do Rio Doce. “É um momento de interação, de troca, entre movimentos e sociedade”, enfatiza.
Como em todo feriado, o número de transportes coletivos nas ruas diminui. Para não ter problemas com deslocamento e atrasos, a atendente de consultório odontológico, Soraya Bandeira, suas duas filhas e três sobrinhas saíram ontem a noite do Parque Piauí (zona Sul) para dormir na casa de um parente, no centro de Teresina. Tudo para não perder nenhum momento do desfile. Soraya Bandeira considera importante que as meninas “conheçam as coisas do Piauí”. “Elas gostam tanto que ficam quietas e concentradas. E quando chegam em casa sempre comentam com o avô o que mais gostaram”, falou.
A saudade de assistir os desfiles cívicos tirou Dário Ferreira de sua casa, no bairro Satélite (zona Leste). Há 10 anos Ferreira não presenciava nenhuma das comemorações da Independência do Brasil. Mesmo não observando grandes mudanças “na forma de acontecer” do evento, Ferreira mostrou-se surpreso com o público numeroso que o 7 de Setembro atraiu e comentou o aumento no número de colégios envolvidos com o desfile. “Na minha época só participavam as escolas mais tradicionais”, relembra.
O momento de maior empolgação do público foi quando as tropas do exército, com seus carros, caminhões e armas “tomaram” a pista. A cavalaria da Polícia Militar fechou o desfile e também arrancou muitos aplausos e comentários eufóricos das crianças.
Satisfeito, o Major José Marques, coordenador geral do evento, afirmou que tudo saiu como o planejado. Para o desfile acontecer sem incidentes ou grandes contratempos, a Avenida Frei Serafim e cerca de 25 ruas paralelas foram interditadas. Fizeram a segurança do desfile 250 PMs, 30 homens da Companhia de Trânsito e 25 da Strans.
Cerca de 20 mil homens e mulheres de todas as cores, idades e classes sociais saíram das suas casas e lotaram as arquibancadas e laterais da avenida para ver 6.500 pessoas de entidades sociais, escolas públicas e particulares, além das tropas do exército, corpo de bombeiros e polícias civil, militar e rodoviária federal desfilarem durante 2h30min pela Frei Serafim.
Nem o calor típico de Teresina afastou o público das comemorações do 7 de Setembro. O aniversário da Independência transformou-se em um programa para a toda a família. Gerações inteiras assistiram atentas e com empolgação a passagem de cada um dos seis grupamentos.
Dona Maria da Silva, de 82 anos, levou filhas, netos e bisnetos para assistir o desfile cívico. Uma tradição que ela cultiva desde 1967, quando deixou o município de Cascavel, no interior do Ceará, e veio morar na capital piauiense. Sentada no meio-fio da avenida e com uma bandeira do Brasil na mão, ela relembrou com saudosismo os primeiros desfiles que presenciou e disse, sem dúvidas, que a “modernidade deixou tudo mais bonito”. “É tudo muito chique, muito lindo”, disse, confessando que guarda uma preferência especial pelo desfile dos estudantes.
Com a filha Maria Helena, de 3 anos, nos ombros, o estudante Marcelo Brum avaliou o 7 de Setembro como um momento importante de manter vivas as tradições familiares. “Quando eu era pequeno meus pais me traziam para o desfile, hoje eu trouxe a Maria Helena; é o primeiro desfile dela”, contou.
Brum destacou ainda o papel de alguns movimentos sociais, que aproveitaram o fluxo de pessoas para colher assinaturas e votos em prol do plebiscito que pede a anulação do leilão que privatizou o Companhia Vale do Rio Doce. “É um momento de interação, de troca, entre movimentos e sociedade”, enfatiza.
Como em todo feriado, o número de transportes coletivos nas ruas diminui. Para não ter problemas com deslocamento e atrasos, a atendente de consultório odontológico, Soraya Bandeira, suas duas filhas e três sobrinhas saíram ontem a noite do Parque Piauí (zona Sul) para dormir na casa de um parente, no centro de Teresina. Tudo para não perder nenhum momento do desfile. Soraya Bandeira considera importante que as meninas “conheçam as coisas do Piauí”. “Elas gostam tanto que ficam quietas e concentradas. E quando chegam em casa sempre comentam com o avô o que mais gostaram”, falou.
A saudade de assistir os desfiles cívicos tirou Dário Ferreira de sua casa, no bairro Satélite (zona Leste). Há 10 anos Ferreira não presenciava nenhuma das comemorações da Independência do Brasil. Mesmo não observando grandes mudanças “na forma de acontecer” do evento, Ferreira mostrou-se surpreso com o público numeroso que o 7 de Setembro atraiu e comentou o aumento no número de colégios envolvidos com o desfile. “Na minha época só participavam as escolas mais tradicionais”, relembra.
O momento de maior empolgação do público foi quando as tropas do exército, com seus carros, caminhões e armas “tomaram” a pista. A cavalaria da Polícia Militar fechou o desfile e também arrancou muitos aplausos e comentários eufóricos das crianças.
Satisfeito, o Major José Marques, coordenador geral do evento, afirmou que tudo saiu como o planejado. Para o desfile acontecer sem incidentes ou grandes contratempos, a Avenida Frei Serafim e cerca de 25 ruas paralelas foram interditadas. Fizeram a segurança do desfile 250 PMs, 30 homens da Companhia de Trânsito e 25 da Strans.
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