34 demissões entre os meses de agosto e dezembro. O enxuga na folha de pagamento da TV Clube, afiliada da Globo no Piauí, reflete diretamente na programação da emissora. A qualidade dos telejornais, únicos programas próprios da Clube, despenca.
Na terça-feira da semana passada – dia 1º de dezembro – foram três erros no primeiro 1minuto e meio do Piauí TV Segunda Edição:
Erro 1 - Mais da metade da escalada do telejornal foi muda. Alguém na técnica esqueceu de liberar o microfone da apresentadora Letícia Pereira; Erro 2 – A jornalista chama a primeira matéria, que exibe uma sonora com a “imã” (assim mesmo, sem o “r”) de uma mulher que foi assassinada pelo ex-marido; Erro 3 – A segunda sonora seguinte, ainda sobre o crime passional, é com a delegada da Mulher, Vilma Alves, identificada pela Clube como Vilma “Elves” (e lembrem: Elves não morreu! rs).
Erro técnico. Displicência na digitação. Acontece! Todo mundo está passível a esse tipo de falha. Mas três de uma lapada só, em sequência, denota correria no processo produtivo, sobrecarga dos trabalhadores, falta de revisão do material. O que é inadmissível acontecer em uma emissora com 30 anos de história. Em uma TV que cobra R$ 800 por uma chamada de 30 segundos no horário nobre. Em uma emissora que registrou, apenas no último mês, um faturamento de R$ 2 milhões.
A culpa não é de quem falhou. O erro está sentado atrás de alguma mesa confortável; é administrativo. Dizem que a caneta está prestes a assinar mais demissões. Quem sair por último desliga a luz.
“TV Clube, a falha de um ideal.”
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