Ainda caloura, no ano de 2004, a estudante de Comunicação Social, Mayara Suelenn Bastos, ingressou no Centro Acadêmico (C. A.) do seu curso. Com 21 anos, ela está na sua segunda gestão e já aglutina uma boa experiência como militante estudantil. Bastos participou na linha de frente dos maiores momentos do movimento estudantil da Uespi. Ela acredita que a mobilização faz parte da formação acadêmica e é uma espécie de laboratório dos estudantes. Conversamos com Mayara Bastos para nos inteirarmos das ações de integração promovidas pelo C. A. de Comunicação Social e a importância destas para o crescimento do curso e da Universidade. Confiram:
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Qual a importância de manter viva a chama da luta acadêmica no curso de Comunicação Social?
Mayara Suelenn - O curso de Comunicação da Uespi possui uma realidade muito problemática e não peculiar em relação às instituições públicas de ensino superior. Uma organização estudantil tem todas as ferramentas necessárias para reivindicar melhorias para o curso, que vão desde a instalação de laboratórios e qualificação do corpo docente, até a luta por um ensino público de qualidade. Na Uespi, torna-se imprescindível os estudantes estarem organizados para defender não digo nem interesses, mas os seus direitos fundamentais. Hoje, o curso de Comunicação sem um centro acadêmico e um colegiado do curso bem articulados e empenhados por melhorias, agravaria em muito a nossa realidade deficitária.
O Centro Acadêmico de Comunicação Social nasceu em 2003, fruto da carência de uma entidade estudantil organizada, que pudesse cobrar com mais força as melhorias necessárias para o pleno funcionamento do curso. Você acredita que instalados todos os laboratórios, a luta chega ao fim?
M. S. – Não, pelo contrário. Um dia poderemos até possuir um curso ideal, mas a luta estudantil não pode ter um fim nela mesma. Ela deve ser contínua. Sempre terá algo a ser melhorado, qualificado ou inovado. As reivindicações não podem se limitar à conquista de um laboratório ou livros na biblioteca. Devemos buscar, incessantemente, novas bandeiras de lutas, como a nossa própria qualidade de formação, que vai muito além da instalação de laboratórios e pode ser otimizada através de debates e discussões levantadas por nós, estudante.
O Centro Acadêmico de Comunicação Social (Comuns) aglutina; integra os acadêmicos, politicamente falando?
M. S. – Sim, mas ainda temos muito o que integrar. Precisamos trazer mais estudantes que possam militar no movimento estudantil da Uespi e de Comunicação, ou seja, dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado pelo Comuns. A integração política no curso ainda tem que ser melhorada. Considero que estamos dando o primeiro passo de uma longa caminhada.
E você acha que as entidades representativas podem conseguir essa integração através de festas?
M. S. – Acho que festas não integram ninguém. Integração vai além de uma porção de pessoas reunidas, bebendo e dançando. Integrar, pra mim, é discutir, debater, confrontar idéias. As festas são válidas, sim, quando não interferem ou não são prioridades na busca de conquistar os estudantes em prol de uma construção coletiva e política.
Você falou que estão realizando os primeiros passos no que diz respeito a uma maior integração. E se um dia conseguirem uma plena participação da comunidade acadêmica, que benefício isso trará?
M. S. – Além dos ganhos políticos e acadêmicos para a Uespi e para o nosso Curso, a escola que o Movimento Estudantil representa na vida da estudante vai além da militância. Ela constrói uma perspectiva de agente social e preparo para compreender e agir frente aos meios políticos da sociedade. Assim, no mercado de trabalho, este estudante tende a se destacar, por já trazer uma bagagem de crítica e ação frente à sociedade. Isso lhe permite uma maior fluência junto a essa mesma sociedade, do que alguém que apenas se restringiu à sala de aula. O movimento estudantil acaba sendo parte da formação e laboratório dos estudantes.
E quais os principais momentos do movimento estudantil do curso de Comunicação Social? Os momentos que você considera terem sido essenciais para o crescimento da universidade?
M. S. – O Comuns sempre esteve presente nos momentos importantes da universidade: Congresso Estudantil da Uespi – CONEUESPI; Assembléia de destituição da gestão do Diretório Central dos Estudantes – DCE; criação da Liga dos Centros Acadêmicos. Todos momentos históricos da nossa Universidade, que foram importantes por despertar uma mobilização que estava adormecida. Quando o aluno se organiza, se mobiliza, quem sai ganhando é a Universidade e a sociedade, pois dali sairão bons profissionais.
E mobilizações voltadas especificamente para o curso, existiram?
M. S. – Lógico! Participamos ativamente do processo de reconhecimento do curso, juntamente com a coordenação; o Comuns esteve sempre se mobilizando em prol de melhorias para a Uespi; elaboramos projetos e eventos que viessem a suprir algumas dificuldades do nosso meio acadêmico; sempre estivemos empenhados em levar os alunos para encontros de Comunicação nacionais e regionais; recentemente organizamos, em conjunto com o colegiado, o evento reflexivo sobre os cinco anos de fundação do nosso curso. Já foram criados vários espaços de discussão e mobilização.
De que forma as ações citadas podem ajudar no crescimento das pessoas?
M. S. – Como o nosso curso passa por muitas dificuldades em termos de estrutura, então, esses espaços são meios de contribuir no crescimento intelectual dos alunos e fazer, principalmente, com que eles ampliem suas visões de mundo; de universidade; e não se restrinjam apenas aos conhecimentos da sala de aula.
O Comuns contribui com a construção da boa imagem do curso dentro e fora da universidade?
M. S. – Sem dúvidas, a atuação do Comuns, ao longo de especificamente dois anos, tem conseguindo com êxito construir a imagem de um C. A. atuante e compromissado com as causas estudantis do Curso e da Uespi. Isso vem sendo feito quando participamos de todas as discussões existentes e realizamos ações na construção de uma universidade de qualidade. Uma atuação nesse nível constrói uma relação de respeito com outros cursos, com a administração superior da instituição e com outras escolas, além de nos dar destaque em relação aos demais cursos da área.
Mayara Suelenn - O curso de Comunicação da Uespi possui uma realidade muito problemática e não peculiar em relação às instituições públicas de ensino superior. Uma organização estudantil tem todas as ferramentas necessárias para reivindicar melhorias para o curso, que vão desde a instalação de laboratórios e qualificação do corpo docente, até a luta por um ensino público de qualidade. Na Uespi, torna-se imprescindível os estudantes estarem organizados para defender não digo nem interesses, mas os seus direitos fundamentais. Hoje, o curso de Comunicação sem um centro acadêmico e um colegiado do curso bem articulados e empenhados por melhorias, agravaria em muito a nossa realidade deficitária.
O Centro Acadêmico de Comunicação Social nasceu em 2003, fruto da carência de uma entidade estudantil organizada, que pudesse cobrar com mais força as melhorias necessárias para o pleno funcionamento do curso. Você acredita que instalados todos os laboratórios, a luta chega ao fim?
M. S. – Não, pelo contrário. Um dia poderemos até possuir um curso ideal, mas a luta estudantil não pode ter um fim nela mesma. Ela deve ser contínua. Sempre terá algo a ser melhorado, qualificado ou inovado. As reivindicações não podem se limitar à conquista de um laboratório ou livros na biblioteca. Devemos buscar, incessantemente, novas bandeiras de lutas, como a nossa própria qualidade de formação, que vai muito além da instalação de laboratórios e pode ser otimizada através de debates e discussões levantadas por nós, estudante.
O Centro Acadêmico de Comunicação Social (Comuns) aglutina; integra os acadêmicos, politicamente falando?
M. S. – Sim, mas ainda temos muito o que integrar. Precisamos trazer mais estudantes que possam militar no movimento estudantil da Uespi e de Comunicação, ou seja, dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado pelo Comuns. A integração política no curso ainda tem que ser melhorada. Considero que estamos dando o primeiro passo de uma longa caminhada.
E você acha que as entidades representativas podem conseguir essa integração através de festas?
M. S. – Acho que festas não integram ninguém. Integração vai além de uma porção de pessoas reunidas, bebendo e dançando. Integrar, pra mim, é discutir, debater, confrontar idéias. As festas são válidas, sim, quando não interferem ou não são prioridades na busca de conquistar os estudantes em prol de uma construção coletiva e política.
Você falou que estão realizando os primeiros passos no que diz respeito a uma maior integração. E se um dia conseguirem uma plena participação da comunidade acadêmica, que benefício isso trará?
M. S. – Além dos ganhos políticos e acadêmicos para a Uespi e para o nosso Curso, a escola que o Movimento Estudantil representa na vida da estudante vai além da militância. Ela constrói uma perspectiva de agente social e preparo para compreender e agir frente aos meios políticos da sociedade. Assim, no mercado de trabalho, este estudante tende a se destacar, por já trazer uma bagagem de crítica e ação frente à sociedade. Isso lhe permite uma maior fluência junto a essa mesma sociedade, do que alguém que apenas se restringiu à sala de aula. O movimento estudantil acaba sendo parte da formação e laboratório dos estudantes.
E quais os principais momentos do movimento estudantil do curso de Comunicação Social? Os momentos que você considera terem sido essenciais para o crescimento da universidade?
M. S. – O Comuns sempre esteve presente nos momentos importantes da universidade: Congresso Estudantil da Uespi – CONEUESPI; Assembléia de destituição da gestão do Diretório Central dos Estudantes – DCE; criação da Liga dos Centros Acadêmicos. Todos momentos históricos da nossa Universidade, que foram importantes por despertar uma mobilização que estava adormecida. Quando o aluno se organiza, se mobiliza, quem sai ganhando é a Universidade e a sociedade, pois dali sairão bons profissionais.
E mobilizações voltadas especificamente para o curso, existiram?
M. S. – Lógico! Participamos ativamente do processo de reconhecimento do curso, juntamente com a coordenação; o Comuns esteve sempre se mobilizando em prol de melhorias para a Uespi; elaboramos projetos e eventos que viessem a suprir algumas dificuldades do nosso meio acadêmico; sempre estivemos empenhados em levar os alunos para encontros de Comunicação nacionais e regionais; recentemente organizamos, em conjunto com o colegiado, o evento reflexivo sobre os cinco anos de fundação do nosso curso. Já foram criados vários espaços de discussão e mobilização.
De que forma as ações citadas podem ajudar no crescimento das pessoas?
M. S. – Como o nosso curso passa por muitas dificuldades em termos de estrutura, então, esses espaços são meios de contribuir no crescimento intelectual dos alunos e fazer, principalmente, com que eles ampliem suas visões de mundo; de universidade; e não se restrinjam apenas aos conhecimentos da sala de aula.
O Comuns contribui com a construção da boa imagem do curso dentro e fora da universidade?
M. S. – Sem dúvidas, a atuação do Comuns, ao longo de especificamente dois anos, tem conseguindo com êxito construir a imagem de um C. A. atuante e compromissado com as causas estudantis do Curso e da Uespi. Isso vem sendo feito quando participamos de todas as discussões existentes e realizamos ações na construção de uma universidade de qualidade. Uma atuação nesse nível constrói uma relação de respeito com outros cursos, com a administração superior da instituição e com outras escolas, além de nos dar destaque em relação aos demais cursos da área.
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