Você abre a porta, dá um selinho e convida a moça para entrar.
Nas mãos, ela carrega um volume.
Lhe entrega.
“O que é?”, curioso, você pergunta logo.
“Abre amor. É surpresa”, ela avisa cautelosa.
Você então rasga o lacre, abre bem lentamente e olha.
Incrédulo, e com aquela cara típica de quem ganha cueca em amigo oculto, fala com toda a naturalidade que consegue fingir: “Poxa meu bem, sempre sonhei em ter um desses.”

Minha reação seria mais ou menos essa. E a sua?