20 abril 2012

Mortos de fome querem picanha no RU da Ufpi

Estudantes e professores da Ufpi de Floriano debatiam sobre as eleições para reitor e questões estruturais da instituição em uma página do Facebook.

Tudo corria bem até o professor Cleverson Diniz Freitas, vice-diretor do campus em questão, fazer uma intervenção que, minimamente, podemos julgar como desastrosa.


Segundo Diniz, criticam o Restaurante Universitário da Ufpi "pessoas que (...) passam fome em casa e vem querer comer picanha no RU".
Eis a íntegra do comentário:

Acesse a página com toda a discussão clicando AQUI

Ter um R.U. com refeições de qualidade não é favor que a universidade presta à comunidade acadêmica. É obrigação!

Pensar antes de falar... Tá aí um conselho que o professor Cleverson deveria seguir.

19 comentários:

  1. Meu querido Diniz, como vai? Não sei que disciplina você ministra, mas algumas coisas são irrefutáveis, apesar de algumas modificações made in sociedade e período histórico. Bom, uma coisa você deve saber e é constante: quando se ensina algo a alguém, se professa uma forma de ver o mundo, uma intersubjetividade, uma ferramenta de poder hegemônico. Para além de suas palavras, suas lições são mais profundas. Mas não me custa acreditar que não tenha conhecimento dos movimentos sociais e políticos que se seguiram desde o Canadá até o Brasil-ditadura e convergiram para a constituição de 88.., não, querido (meu querido, nosso), esses direitos não foram instituídos na Ordem do Poder, foram conquistados com sangue (não o seu, certamente) e um punhado de ideias e ações subjetivadas, por ora, mas objetivadas no espaço tangível. Você é o produto disto. E eu também. Negar todo esse processo de conquistas é reavivar práticas passadas, quando a saúde, a educação, etc era um privilégio de poucos e instrumento de manipulação de massas. Bem ainda é assim, eu sei. Mas o vão têm diminuído. Você nega a construção histórica do país e nossa identidade sociopolítica (por imperícia ou imprudência, não sei) e isso gera, como professor, a propagação de uma verdade intersubjetiva. Que tipo de verdades você professa? Fico triste pelos seus alunos... e pelas pessoas que estarão sob os olhos atrozes de quem aprender bem o que ensinas.

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    1. Anônimo12:39 AM

      Meu querido Almeida, como vai? Não o conheço e não sei que tipo de formação você teve para proferir palavras tão bonitas para fazer uma "retrospectiva histórica" tão efusivamente. Pois bem, com uma visão tão ampla e apurada do contexto com certeza você deve saber, assim como também deve vivenciar, que quando nos sentimos injustiçados por qualquer motivo que seja somos tomados por um sentimento de revolta que nos consome, principalmente quando somos criticados por pessoas que tentam promover uma imagem de pessoas puras, inabaláveis e politicamente corretas, mas na verdade são seres humanos.
      Por mais que sejam criadas inúmeras versões sobre o caso "Mortos de fome querem comer picanha no RU" (denominação que por si só já sugere um sensacionalismo exacerbado que tem muitos objetivos ocultos, se é que você me entende)sabe que tudo isto não passa de uma atitude humana, que foi mal colocada ou mal expressada, coisa que todo ser humano já fez, faz ou fará em um determinado momento de revolta.
      Quem é da UFPI ou pelo menos CONHECE DE LONGE o professor Cleverson Diniz sabe que ele se enquadra dentro do que se pode chamar de "professor dedicado" com toda a abrangência dessas aspas que utilizei.
      Em um momento oportuno, uma atitude humana dele fez com que ele se tornasse alvo de muitos julgamentos (feitos por pessoas que talvez cometam mais constantemente erros humanos) que então extrapolaram o ERRO cometido por ele (sim, de fato ele cometeu um erro!) fazendo com que pessoas como você (que disse que não o conhece) tirem impressões limitadas e no mínimo medíocres (medianas) sobre A PESSOA COMO UM TODO.
      Como o Sr. mesmo afirma, somos costituídos de pura subjetividade, que ora (essa subjetividade) é totalmente vigiada por nós, ora se extrapola e nos faz cometer atos falhos (como o que acredito que tenha ocorrido com este professor que ora foi crucificado).
      Embora possa parecer, não estou aqui defendendo o réu. Assumo a minha humilde condição de SER HUMANO, alidado à minha CAPACIDADE CRÍTICA DE ENXERGAR E CONTEXTUALIZAR AS COISAS.
      Você, Manoel Guedes de Almeida, embora demonstre em suas palavras muita Politização, não o fez na sua atitude (de julgar o todo pelas partes).
      E em seu comentário final (que me parece bem manipulador também) "Que tipo de verdades você professa? Fico triste pelos seu s alunos... e pelas pessoas que estarão sob os olhos atrozes de quem aprender bem o que ensinas". Mais uma vez arrematei sua REAL falta de politização ao acreditar VEEMENTE que tudo que é ensinado por este professor doutor merece sua piedade e tristeza.
      Será que o Sr. tem a humildade que teve o professor Cleverson de reconhecer sua LIMITAÇÃO?????
      Eis a questão...

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    2. Anônimo12:43 AM

      "Seu comentário estará visível depois de ser aprovado."
      ?????
      De fato não há nada de manipulação....
      Não importa se esse comentário vai ou não ser publicado...o que importa é que VOCÊ, também está sendo julgado...e pode ser a próxima vítima do que agora faz questão de alimentar.

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  2. Anônimo2:36 PM

    Essa postura é bem típica desse professor, cuja arrogância faz parte da sua "prática docente" ao emitir comentários depreciativos sobre os seus alunos, rotulandos-os de analfabetos porque erram a grafia das palavras. Em certa ocasião, este mesmo professor desdenhou da Instituição (UFPI)em ampla reunião com colegas professores do Curso de Biologia( CAFS)ao bravejar(batendo nos peitos)que seria aprovado em concurso até para a USP, UFC.... Porque não haveria de ser aprovado na UFPI?

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    1. Anônimo12:48 AM

      Fale-nos mais sobre SUAS atitudes bem típicas...
      Seja tão politizado e crítico quando agora o é ao julgar os outros, querid@ colega do curso de biologia (CAFS), que ouve atentamente, não se sabe o por quê, TUDO o que o professor Cleverson faz e diz (mas também não se sabe o por quê só enxerga o que LHE é útil ou o que você é CAPAZ de perceber)...
      Vou acompanhar as discussões, mostre-se!!!

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  3. Anônimo10:08 PM

    O comentário ocorreu dentro de um contexto ENORME. É impressionante como alguns, MAQUEIAM o discurso, utilizando-se de pretextos políticos para proferir difamações. ONDE ESTÃO TODOS AQUELES QUE LUTAVAM POR UMA "PARALISAÇÃO SINDICAL" NO ÚLTIMO DIA 19?? Agora sei, enquanto deturpavam comentários em rede social de professores que TRABALHAM, estavam também na incessante luta para esvaziar o auditório no debate do ÚNICO CANDIDATO legitimado!!!!! Destruídos, só lhes restam a INVERDADE!!!!!!! Professores, porque vcs não convenceram seus alunos para a mobilização de amanhã?? Ah, já sei, vcs nada fizeram porque amanhã o Prof. Arimatéia não estará no CAFS!! Infelizmente os olhos externos ao CAFS não conhecem a dignidade de alguns dos nossos.

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    1. Anônimo2:06 AM

      Bem sabemos que o comentario foi escrito dentro de um contexto maior. Lemos o contexto e este não enobrece as palavras deste professor! Se hoje alunos criticam o RU por servir comida de baixa qualidade ou cobra preços abusivos, é um direito deles. Por muitos anos o Reitor desta instituição ja tentou fechar, privatizar ou ate mesmo subir os valores dos pratos. Hoje ele vangloria-se de construi-los. Em Floriano mesmo, soube ter ja havido casos de infecção intestinal em um grupo de usuários do RU! Imagino que o prato do dia não foi picanha!
      Aconselho a este professor repensar sobre a infelicidade deste comentario vergonhoso que pelos outros post que seguem não estão sozinhos e recolher-se apenas ao exercicio de seu oficio pois, pelo visto, cargos de chefia nao podem ser ocupados por aqueles que os utilizam para praticar abusos de poder!

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    2. Anônimo1:00 AM

      Prezadíssimo corajoso anônimo, és tão bravo que não mostra a cara...então não merece consideração...
      Pelo contexto pude perceber que a crítica do professor Cleverson era contra ao TIPO DE ARGUMENTAÇÃO E ATITUDE que foi utilizado para reclamar...e não VETAR as críticas que deveriam ser construtivas e não a crítica pela crítica. Há formas de lutar e conseguir conquistas...você sabia?
      Se na sua limitação isso não lhe parece claro, o que está fazendo discutindo? Essa habilidade é bem desenvolvida apenas pelos que conseguem superar o EGOCENTRISMO (AINDA NA INFÂNCIA) através de uma boa formação familiar que permite com que um indivíduo saia da sua realidade e enxergue outras realidades...
      Para sua felicidade em ter sido contemplado no seu desejo, o professor Cleverson se retratou diante das palavras mal colocadas publicamente, apenas pelas palavras mal colocadas.
      Esse feitiço ainda pode virar contra os feiticeiros, basta continuar proferindo suas opiniões que acusam gravemente sem nada conseguir provar.

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    3. Anônimo11:37 AM

      A oposição do reitor está deixando lacunas, falhas, demosntrando inconsistência.
      Está perdendo a admiração.
      Fazendo pessoas questionarem sua integridade e legitimidade.
      Está se enforcando e se mostrando.
      Será que vão continuar CATANDO coisas como este comentário do professor Cleverson Diniz para serem utilizadas como arma política?

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    4. Anônimo9:17 PM

      O grande problema do R.U do CAFS não é e nunca foi o cardapio o foco das reclamções dos usuarios é a falta de zelo com que a comida estava sendo preparada, hoje tive a oportunidade de jantar lá e a comida estava excelente, toda essa polemica em torno do R.U teve um saldo positivo: A qualidade da comida tem melhorado bastante, nota-se pelo numero cada vez mais crescente de usuarios...

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    5. ATem gnt reclamando que ngm se indentifica,essa mesma pessoa que estar reclamando tbm n se indentificou,ia...?

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  4. Anônimo11:57 PM

    Estou assustado com os resquícios ditatoriais que vemos nos discursos de algumas pessoas, espero que isso não se torne um abito nas universidades. Os professores têm que toma consciência que educação não se trata só de instrução para o trabalho temos também que forma nossos alunos para viverem a tão sonhada (paideia Grega) que é a educação para civilidade que vai alem da pro-ficionalização do individuo. Viver a civilidade é está preparado para a discussão de ideias sem a necessidade de agredi as pessoas.

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    1. Anônimo11:28 AM

      Então você sabe que TODOS NÓS somos fruto e temos resquícios de uma formação histórica e política. Antes de se aproximar essa eleição EU TINHA RESPEITO PELA OPOSIÇÃO E ATÉ UMA CERTA DESCONFIANÇA À SITUAÇÃO POR CAUSA DE PESSOAS TÃO ADMIRÁVEIS QUE ESTAVAM ENVOLVIDAS NESSE MOVIMENTO.
      Agora posso analisar criticamente, sem ninguém ter que fazer isso por mim, que esta oposição é ilegítima e cruel, tanto quanto ou mais do que aqueles que eles julgam com tanto fervor.
      Vocês utilizaram as armas erradas, ao invés de despertar o verdadeiro espírito político da discussão de ideias e fizeram pessoas como eu ABRIR os olhos.
      Agora até os antigos demônios estão com carinhas mais angelicais, Obrigado!

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  5. Anônimo1:05 AM

    Não se sabe os motivos pelos quais não publicaram toda a dedicação do professor Cleverson à UFPI ANTES dele assumir o cargo de vice-diretor...
    Espero que quem com ferro esteja julgando, com ferro seja julgado...e que dobre a língua para falar de ensinamentos de Jesus, Deus, ou seja lá o que você acredite.
    O professor Cleverson é uma grande pessoa, que venceu na vida sem precisar pisar, humilhar, julgar
    Isto sim é realmente admirável, e digno de ser publicado!

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  6. Anônimo11:19 AM

    É triste saber que, com tantas coisas graves com o que se preocupar, este professor Cleverson Diniz esteja sendo usado pelos desafetos do Reitor como uma tão importante e essencial ferramenta de luta política.
    Sinceramente, isto está tão explícito, mas não explícito, que só não vê quem não tem massa encefálica e se deixa impressionar com uma versãozinha mal contada pela boca de pessoas malinas que conhecem este professor, mas não admitem e nem reconhecem sua integridade e dedicação à UFPI.

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  7. Bom dia, pessoa que me respondeu. Fico muito, muito feliz em ler suas palavras. Soam brandas, serenas, inda que verdades. Mas as ações, ainda que humanas, estão sempre para além dos corpos. Os coletivos. Daí meu posicionamento, assim como o do professor doutor, construído. Cada um a seu modo. Mas os erros humanos, apesar de nos caracterizarem enquanto humanos (espécie definidora de erros e acertos) não são abrandados pela premissa "errar é humano". Um erro é um erro. A questão é a montanha que o erro move. Pouca indignação move os pés, talvez a internet tenha trazido certa euforia por conta disto, não precisamos mais pintar as caras, basta compartilhar uma crítica. As teias são mais íntimas, mesmo que distantes, frias, anérgicas. Suas palavras, serenas, só me fazem querer uma boa xícara de café (com leite, minha gastrite está inquieta) e uma boa conversa. É assim que dos erros se constroem verdades, ressignificadas a ambos e que viverá até o próximo impasse. E assim as coisas andam. O maior erro do professor doutor fora rejeitar (ou não oferecer) uma xícara de café.

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  8. Bom dia, pessoa que me respondeu. Fico muito, muito feliz em ler suas palavras. Soam brandas, serenas, inda que verdades. Mas as ações, ainda que humanas, estão sempre para além dos corpos. Os coletivos. Daí meu posicionamento, assim como o do professor doutor, construído. Cada um a seu modo. Mas os erros humanos, apesar de nos caracterizarem enquanto humanos (espécie definidora de erros e acertos) não são abrandados pela premissa "errar é humano". Um erro é um erro. A questão é a montanha que o erro move. Pouca indignação move os pés, talvez a internet tenha trazido certa euforia por conta disto, não precisamos mais pintar as caras, basta compartilhar uma crítica. As teias são mais íntimas, mesmo que distantes, frias, anérgicas. Suas palavras, serenas, só me fazem querer uma boa xícara de café (com leite, minha gastrite está inquieta) e uma boa conversa. É assim que dos erros se constroem verdades, ressignificadas a ambos e que viverá até o próximo impasse. E assim as coisas andam. O maior erro do professor doutor fora rejeitar (ou não oferecer) uma xícara de café.

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  9. Bom dia, pessoa que me respondeu. Fico muito, muito feliz em ler suas palavras. Soam brandas, serenas, inda que verdades. Mas as ações, ainda que humanas, estão sempre para além dos corpos. Os coletivos. Daí meu posicionamento, assim como o do professor doutor, construído. Cada um a seu modo. Mas os erros humanos, apesar de nos caracterizarem enquanto humanos (espécie definidora de erros e acertos) não são abrandados pela premissa "errar é humano". Um erro é um erro. A questão é a montanha que o erro move. Pouca indignação move os pés, talvez a internet tenha trazido certa euforia por conta disto, não precisamos mais pintar as caras, basta compartilhar uma crítica. As teias são mais íntimas, mesmo que distantes, frias, anérgicas. Suas palavras, serenas, só me fazem querer uma boa xícara de café (com leite, minha gastrite está inquieta) e uma boa conversa. É assim que dos erros se constroem verdades, ressignificadas a ambos e que viverá até o próximo impasse. E assim as coisas andam. O maior erro do professor doutor fora rejeitar (ou não oferecer) uma xícara de café.

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  10. Pedro2:46 PM

    Rômulo, esse professor provavelmente se refere ao campus da UFPI na capital,porque em Floriano está longe dessa realidade

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