16 fevereiro 2012
Marcha da discórdia
Defendo a liberdade de criação artística. Sempre. O livre pensar e agir são preceitos básicos de qualquer manifestação cultural. Seja ela retrógrada ou extremamente moderna.
Sei que é comum a música (e a poesia) trabalhar temas atuais.
Avalio, porém, que antes de tudo vem o bom senso. E a “MARCHINHA DA FERNANDA LAGES” extrapolou essa barreira.
Simplesmente por se tratar de uma ferida não cicatrizada. De uma interrogação que ainda paira no ar. Por não ser uma composição inteligente. Não ter ironia fina.
Veja Maria da Inglaterra, que cunhou sou maior sucesso – “O Peru rodou” – sobre a morte do cantor Agostinho dos Santos. Simples, brilhante e nem um pouco agressiva. Arte legítima feita por uma cobôca sem estudo.
Não me entenda mal, Zemarx, mas esse é um dos tantos escritos que mereciam repousar no fundo de um cesto de papel.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
De fato, o jornalista e compositor Zemarx, autor de boas letras, especialmente de samba, desta vez foi muito infeliz.
ResponderExcluirTem-se a liberdade de expressã, é justo. Assim como é justo o público achar ruim e de mau gosto. É o caso.
ResponderExcluirO ARTISTA TRABALHA COM A SENSIBLIDADE E CULTURA APROVEITANDO A LIBERDADE DE ESPRESSAO E COM ISSO O LADO HUMANO DIGO QUE ESSA COMPOSICAO E SEM SENTIDO...SE NAO PODE SENTIR COMO COMPOSIDOR SINTA COMO PESSOA.
ResponderExcluirAlém da deselegância (alô Sandra Annemberg!) a construção poética tá que é uma pobreza só - de rimas, de imagens, de tudo. Lamentável.
ResponderExcluir